Confesso que assim como o diagnóstico do câncer de mama é preocupante, também há outra fase do tratamento que também nos deixa muito aflitas: saber se o câncer se espalhou ou não, para o resto do corpo. Pela sua proximidade, é através dos linfonodos das axilas que ele atinge o sistema linfático. Essa presença ou ausência de metástase nos gânglios linfáticos é um fator determinante para os rumos do seu tratamento.
Uma forma de diagnosticar pode ser através de uma biópsia, realizada durante a durante a cirurgia. Esse procedimento de retirar um ou mais gânglios da axila, para investigar se o câncer se disseminou para os linfonodos axilares e sistema linfático, é chamada de: Biópsia do linfonodo sentinela (BLS).
É injetado na mama da paciente, um fármaco marcado com material radioativo. Essa parte do processo é sim, um pouco dolorosa, já que o produto é injetado com uma agulha e não tem anestesia. Mas não é um bicho de 7 cabeças, pois para chegarmos até aqui, já passamos por coisas bem piores. Então, o melhor á se fazer, é respirar fundo relaxar.
Então, após algumas horas é realizada a cirurgia. Com um detector de radiação, o médico detecta o linfonodo comprometido, e retira e encaminha para o congelamento e análise.
Realizar essa análise pode poupar você de realizar a ressecação dos linfonodos axilares. Procedimento que pode acarretar em diversos efeitos colaterais, após a cirurgia, como linfedema, que é o inchaço dos braços; limitação dos movimentos dos braços e dos ombros, e até mesmo dormência nos braços.
Mesmo que você tenha apalpado e não tenha sentido nódulos nas axilas, e os linfonodos não estejam aumentados, é protocolo fazer essa investigação, normalmente durante a cirurgia das mamas, ou em um procedimento separado. E esses efeitos colaterais, podem aparecer mesmo retirando apenas 1 linfonodo, não se assuste após o procedimento. Logo voltará ao normal.
E caso a análise da biópsia, dê positiva para metástase na região axilar, será necessário fazer esse dissecação dos linfonodos axilares. Mas calma...um passo de cada vez.
Fonte: Oncoguia
É injetado na mama da paciente, um fármaco marcado com material radioativo. Essa parte do processo é sim, um pouco dolorosa, já que o produto é injetado com uma agulha e não tem anestesia. Mas não é um bicho de 7 cabeças, pois para chegarmos até aqui, já passamos por coisas bem piores. Então, o melhor á se fazer, é respirar fundo relaxar.
Então, após algumas horas é realizada a cirurgia. Com um detector de radiação, o médico detecta o linfonodo comprometido, e retira e encaminha para o congelamento e análise.
Realizar essa análise pode poupar você de realizar a ressecação dos linfonodos axilares. Procedimento que pode acarretar em diversos efeitos colaterais, após a cirurgia, como linfedema, que é o inchaço dos braços; limitação dos movimentos dos braços e dos ombros, e até mesmo dormência nos braços.
Mesmo que você tenha apalpado e não tenha sentido nódulos nas axilas, e os linfonodos não estejam aumentados, é protocolo fazer essa investigação, normalmente durante a cirurgia das mamas, ou em um procedimento separado. E esses efeitos colaterais, podem aparecer mesmo retirando apenas 1 linfonodo, não se assuste após o procedimento. Logo voltará ao normal.
E caso a análise da biópsia, dê positiva para metástase na região axilar, será necessário fazer esse dissecação dos linfonodos axilares. Mas calma...um passo de cada vez.
Deus tem um plano para cada um de nós! E devemos sempre confiar e agradecer!
| Acredito que essa frase se encaixa em tudo nas nossas vidas! |
Fonte: Oncoguia

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